terça-feira, 26 de março de 2013



Thomas Kuhn. A Função do Dogma na Investigação Científica 
Barra, Tozzini, Miranda, Couso e Brzowski

Artigo "A Função do Dogma na Investigação Científica" de Thomas Kuhn. Selecionado para o vestibular da UFPR 2013.

Sua PUBLICAÇÃO, IMPRESSÃO e DIVULGAÇÃO é LIVRE e GRATUITA.

Nota sobre esta edição: o texto a seguir é uma tradução de “The Function of Dogma in Scientific Research”, publicado originalmente em 1963, na coletânea Scientific Change organizada por A. C. Crombie. A versão em português aqui publicada é de autoria de Jorge Dias de Deus e veio a público originalmente na coletânea organizada pelo próprio tradutor com o título A crítica da ciência: sociologia e ideologia da ciência, publicada em 1979, pela Editora Zahar. Nesta publicação, foram suprimidas as notas do autor na edição original e na tradução em português, e foram acrescentadas outras notas com objetivo exclusivamente didático. Agradecemos a Jorge Dias de Deus pela cessão dos direitos da sua tradução para esta publicação.

Tradução: Jorge Dias de Deus

Organização:Eduardo Salles O. Barra

Apresentação e notas: Eduardo Salles de Oliveira Barra, Daniel Laskowski Tozzini, Luiz Felipe Sigwalt de Miranda, Daniel Humberto Couso e Marcos Vinícius Brzowski



quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Objetividade e Racionalidade na Filosofia da Ciência de Thomas Kuhn


Como  primeiro post do Blog Filosofia com Ciência, posto minha dissertação, defendida em 2011 na Universidade Federal do Paraná.

Daniel. Objetividade e Racionalidade na Filosofia da Ciência de Thomas Kuhn. 2011. 111f.Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Filosofia do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Paraná, Paraná, 2011

Após o lançamento de seu principal livro, a saber, A Estrutura das Revoluções Científicas, Kuhn tornou-se alvo de acusações de subjetivismo e irracionalismo científico. O objetivo do trabalho é estudar tais acusações, sobretudo, quando relacionadas à escolha entre paradigmas rivais. Para tanto, foram destacados dois episódios marcantes na filosofia da ciência contemporânea: o encontro de Popper e Kuhn, em 1965, transcrito com o título de A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento; e o livro de Israel Scheffler, Science and Subjectivity, que teve grandes repercussões no pensamento de Kuhn. Com base na análise dos argumentos de cada um dos interlocutores de Kuhn, foram criados grupos de críticas, a partir de um núcleo comum entre eles. Com isto, a racionalidade científica foi identificada sobre diversos ângulos: base empírica, método científico, comunicação, dogmatismo científico, etc. No total, foram identificados oito  clusters. Concluiu-se que a racionalidade científica, para  Kuhn, parece estar fundamentada, em grande parte, nas mesmas premissas sustentadas por seus críticos. O que não foi compreendido por eles era que não se tratava de questionar a existência da racionalidade científica ela mesma. Tratava-se, sim, de dar importância a outras variáveis que eram vistas até então como meros ruídos, que simplesmente não deveriam entrar na lista de explicações da filosofia da ciência. A racionalidade não deveria ser descartada, mas repensada. 

TOZZINI, L. Daniel. Objetividade e Racionalidade na Filosofia da Ciência de Thomas Kuhn. 2011. 111f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Filosofia do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Paraná, Paraná, 2011.

Palavras-chave: Thomas Kuhn, Racionalidade Científica, Objetividade Científica, Escolha Teórica, A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento.